quinta-feira, 8 de julho de 2010

MEIO AMBIENTE

por:Rildim Romão
No Brasil são desperdiçados uma quantidade enorme de alimentos todos dias é só acompanhar nos noticiários; então não é desculpa a produção de alimentos para derrubar mais florestas. Ainda mais que a maior parte dessa produção é destinada à exportação, fica claro que os interesses são das grandes corporações que por sua vez não estão nem aí para o futuro do planeta e das poximas gerações tendo como único objetivo mover a máquina do capitalismo.
É com pesar e vergonha de ser brasileiro, que eu faço esse post.

O Brasil é um dos principais produtores de alimentos do planeta. O país desperdiça anualmente R$12 bilhões em alimentos que poderiam alimentar 30 milhões de pessoas carentes.
Novo Código Florestal Brasileiro 2010 é aprovado...



Uma comissão especial da câmara aprovou, no dia 06 de julho de 2010, o relatório final do novo Código Florestal do Brasil, mesmo com os protestos dos ambientalistas presentes.
Ativistas do Greenpeace que se opuseram a votação acabaram sendo espulsos da sessão que terminou com treze votos a favor e somente cinco contra. Dentre outras mudanças, o novo código libera os pequenos proprietários rurais da obrigação de recuperar parte da vegetação nativa retirada pelo desmatamento.
Uma outra questão polêmica é a que permite que órgãos como os
conselhos estaduais ligados ao Meio Ambiente possam diminuir o tamanho das áreas de preservação permanente. O texto aprovado ainda segue em votação no plenário e para muitos, representa um retrocesso na questão da preservação ambiental.

Calcula-se que 870 mil quilômetros quadrados, extensão equivalente a três vezes e meia o Estado de São Paulo, tenham sido desmatados de forma irregular. Nem tudo terá de ser recuperado, a valerem as novas regras.
“Se for aprovado do jeito que está, o projeto será o pior retrocesso ambiental que o Brasil terá sofrido em meio século. Ele vai minar, gradualmente, todos os avanços conquistados penosamente desde que o Código foi instituído”, adverte Thomas Michael Lewinsohn, professor do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecol"A proposta votada na comissão especial é o maior retrocesso que nossa lei de florestas já sofreu. Além de dar um sinal verde para mais destruição, com uma anistia ampla a quem desmatou ilegalmente e cometeu crimes ambientais nas últimas décadas, a proposta de mudança permite o uso político do Código Florestal na barganha da campanha eleitoral", diz Rafael Cruz, coordenador de campanha do Greenpeace.ógica e Conservação.

"Os responsáveis por duas das principais commodities brasileiras compreendem que o mercado moderno não quer produtos manchados pela destruição ambiental. Enquanto eles investem no Brasil do futuro, os políticos da motosserra na mão olham apenas para o passado", diz Paulo Adario, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace.
Eleições 2010: "Não vote em quem mata florestas"

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