quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CONHECIMENTO


Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.
As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos. protesto de um estudante na China

Direito ao Voto
A votação é uma parte importante do processo democrático formal.
O voto, também chamado de sufrágio censitário, é típico do Estado liberal (século XIX) e exigia que os seus titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de imposto direto; proprietário de propriedade fundiária e usufruir de certa renda.
No passado muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em vários níveis. Algumas vezes essa exclusão é uma política bastante aberta, claramente descrita nas leis eleitorais; outras vezes não é claramente descrita, mas é implementada na prática por meios que parecem ter pouco a ver com a exclusão que está sendo realmente feita (p.ex., impostos de voto e requerimentos de alfabetização que mantinham afro-americanos longe das urnas antes da era dos direitos civis). E algumas vezes a um grupo era permitido o voto, mas o sistema eleitoral ou instituições do governo eram propositadamente planejadas para lhes dar menos influência que outro grupos favorecidos.
Obrigatoriedade do voto

Em alguns países, o voto não é um direito, e sim uma obrigação.
A prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando o legislador ateniense Sólon fez aprovar uma lei específica obrigando os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder seus direitos de cidadãos. A medida foi parte de uma reforma política que visava conter a radicalização das disputas entre facções que dividiam a pólis. Além de abolir a escravidão por dívidas e redistribuir a população de acordo com a renda, criou também uma lei que impedia os cidadãos de se absterem nas votações da assembleia, sob risco de perderem seus direitos.
No Brasil, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos, e opcional para cidadãos de 16, 17 ou acima de 70 anos. Críticos dessa lei argumentam que ela facilita a criação de currais eleitorais, onde eleitores de baixo nível educacional e social são facilmente corrompidos por políticos de maior poder financeiro, que usam técnicas de marketing (quando não dinheiro vivo ou favores directos) para cooptá-los. Ainda de acordo com os críticos, o voto obrigatório é uma distorção: o voto é um direito, e a população não pode ser coagida a exercê-lo.
Direito de voto hoje
Hoje, em muitas democracias, o direito de voto é garantido sem discriminação de raça, grupo étnico, classe ou sexo. No entanto, o direito de voto ainda não é universal. É restrito a pessoas que atingem uma certa idade, normalmente 18 (embora em alguns lugares possa ser 16—como no Brasil—ou 21). Somente cidadãos de um país normalmente podem votar em suas eleições, embora alguns países façam excepções a cidadãos de outros países com que tenham laços próximos (p.ex., alguns membros da Comunidade Britânica e m
embros da União Europeia

Fonte:wikpédia

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Charges....... srsrsrs



Sentido da Vida?

Fonte:chongas

COMPORTAMENTO.......

Ativismo Ativismo, no sentido filosófico, pode ser descrito como qualquer doutrina ou argumentação que privilegie a prática efetiva de transformação da realidade em detrimento da atividade exclusivamente especulativa. Nesse sentido, freqüentemente subordina sua concepção de verdade e de valor ao sucesso ou pelo menos à possibilidade de êxito na ação.

O ativismo político A imprensa por vezes usa o termo ativismo como sinônimo de manifestação ou protesto. Nas ciências políticas também pode ser sinônimo de militância, particularmente por uma causa.
Usualmente, ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou política, privilegiando a ação direta, através de meios pacíficos ou violentos, que incluem tanto a defesa, propagação e manifestação pública de idéias até a afronta aberta à Lei, chegando inclusive à prática de terrorismo.
Os termos ativismo e ativista foram usados pela primeira vez, com conotações políticas, pela imprensa belga, em 1916, referindo-se ao Movimento Flamingant.
Dentro do enquadramento legal e eleitoral das democracias representativas, toma habitualmente a forma de atividade político-social - remessa de cartas, organização ou participação em reuniões, emissão de textos, entrevistas à imprensa e a dirigentes políticos em prol da postura de preferência; promover ou simplesmente seguir certos comportamentos que estão delineados ou que se estima que contribuam para a causa — tal como o boicote de certos produtos de consumo (ou a recomendação de outros), nas compras individuais ou de grupo; ou ainda a realização de manifestações públicas organizadas, tais como marchas, recrutamento de simpatizantes, coletas de assinaturas em apoio a manifestos favoráveis à causa ou contra algo que prejudique a causa.
O ativismo pode também assumir a forma de protesto passivo, de greve, de desobediência civil ou de franca militância ativa, como é o caso da invasão de terrenos ou propriedades, motins e, em caso extremo, o terrorismo e a guerra civil.
Fonte: Wikpédia

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CURIOSIDADES....

''FOTOGRAFIA EM MOVIMENTO'' ??????

Belíssimas fotografias, que consistem em “congelar” um movimento rápido, ressaltando os movimentos e ações. Imagens extremamente inspiradoras e até mesmo, emocionantes.



Fonte:eCuriosidades

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ARTES PLÁSTICAS....

Vik Muniz

é um artista plástico brasileiro radicado em Nova York, que faz experimentos com novas mídias e materiais.
O paulistano-nova iorquino Vik Muniz é um dos artistas brasileiros mais reconhecidos no exterior. O desenhista, fotógrafo, gravador, pintor e publicitário já fez pública sua paixão pela Big Apple (declarou-se certa vez um artista norte-americano, já que as melhores oportunidades para mostrar seu talento só se deram lá), mas vive num intercâmbio entre dezenas de cidades ao redor do mundo, seja para expôr ou para morar.Muniz inova ao utilizar materiais como cabelo, brinquedos, poeira, chocolate, sucata, diamante, açúcar, etc para criar suas obras ou recriar outras já consagradas —de Da Vinci a Warhol—, sempre com um enfoque pop (por mais que haja preconceito com o [relativo] conceito do termo). O diferencial e interessante é que a arte exposta é uma fotografia, e não o trabalho em si.
Verdade ou não, suas obras são únicas, inusitadas e descontraídas; leva-nos a repensar sobre os tantos tradicionalismos e elitismos que envolvem a arte como um todo e a encarar, relembrar de obras clássicas, cultuadas, com menos distância.
Fonte:Arquitetário

Obras....
Vik Muniz fez duas réplicas detalhadas da Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma feita com geleia e outra com manteiga de amendoim. Também trabalhou com açúcar, fios, arame, e xarope de chocolate, com o qual produziu uma recriação da Última Ceia de Leonardo. Reinterpretou várias pinturas de Monet, incluindo pinturas da catedral de Rouen, que Muniz produziu com pequenas porções de pigmento aspergidas sobre uma superfície plana. Ele fez as imagens com açúcar mascavo.
Em seu quadro de Sigmund Freud, usou chocolate para criar a imagem. Para sua série Sugar Children (Crianças do Açúcar), Muniz foi para uma plantação de açúcar em St. Kitts para fotografar filhos de operários que trabalham lá. Após voltar para Nova York, ele comprou papel preto e vários tipos de açúcar, e copiou os instantâneos das crianças espalhando os diferentes tipos de açúcar sobre o papel e fotografando-o.
Mais recentemente, tem criado obras em maior escala, tais como imagens esculpidas na terra (
geoglifos) ou feitas de enormes pilhas de lixo. Para sua série "Imagens das Nuvens" série, ele fez com que um avião de publicidade desenhasse com fumaça contornos de nuvens no céu.
No 81º "Christmas Book" anual de Neiman Marcus, em 2007, os compradores podiam encomendar por
US$ 110.000 um dos retratos de chocolate "His & Hers" feitos por Muniz e receber uma reprodução fotográfica tamanho 60" X 48" do trabalho. Muniz doou o produto das vendas para o Centro Espacial Rio de Janeiro, uma organização de caridade que trabalha com arte para crianças e adolescentes pobres no Brasil. Segundo Muniz, "os pobres precisam de dinheiro. É preciso ajudá-los diretamente. Não acredito em arte política. Sensibilizar: você tem o jornal para isso."[1]
Muniz fez uma exposição individual no University of South Florida Contemporary Art Museum, em Tampa, Flórida, atualmente denominada "Vik Muniz: Reflex". Esta exposição, organizada pelo Museu de Arte de Miami, esteve em exposição no Seattle Art Museum e no PS1 Contemporary Art Museum em Nova York. Até janeiro de 2008, a exposição esteve em exibição no Musée d'Art Compemporain em Montreal, Quebec (Canadá). Muniz também publicou um livro, "Reflex - A Vik Muniz Primer" (2005: Aperture Foundation, Nova York), que contém uma compilação do seu trabalho e seus comentário sobre ele.
Seu trabalho também foi destaque no "The Hours-Visual Art of Contemporary Latin America" (2007), mostra apresentada no Museu de Arte Contemporânea de
Sydney, New South Wales, Austrália.

Fonte:wikpédia

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

MÚSICA>(>(>(>(

O último movimento rock' n roll......





O começo e os nomes mais importantes
Luciana Maria Sanches


A cena grunge começou principalmente com duas bandas, o Soundgarden e o Green River, sendo este último considerado o grande pai do movimento.
Entretanto, foi a partir da separação do Green River que o grunge começou a fazer seus “encaixes”, multiplicando bandas e encorpando o movimento.
Mark Arm e Steve Turner formaram o Mudhoney. Stone Gossard e Jeff Ament entraram para o já existente Mother Love Bone. Com a morte do vocalista do Mother Love Bone, Andrew Wood, os membros remanescentes resolveram gravar um tributo em sua homenagem. Para a empreitada foram escalados outros amigos: os músicos do Soundgarden e Eddie Vedder. O projeto recebeu o nome de Temple of the Dog e teve um resultado belíssimo, como seria esperado de uma reunião de talentos incontestáveis.
Daí para a formação do Pearl Jam foi um pulo. O recém-chegado Vedder (vocal) uniu-se a Jeff Ament (baixo) e Stone Gossard (guitarra) e juntos recrutaram Mike McCready (guitarra) e Matt Cameron (bateria).
Outra grande banda que despontava era o Alice in Chains, formado por Layne Staley (vocal), Jerry Cantrell (guitarra), Mike Inez (baixo) e Sean Kinney (bateria). Formada como uma glam rock band em 87, foi se estruturando nas características do movimento e acabou sendo outro de seus maiores expoentes. Costuma-se dizer que o Alice in Chains foi a banda que teve o mundo aos seus pés e jogou tudo para o alto.
O Stone Temple Pilots foi outro grupo surgido na mesma época, sob as mesmas influências, apesar de ser de San Diego. Devido ao timbre de voz de seu vocalista Scott Weiland, a banda foi injustamente considerada no início uma cópia do Pearl Jam. Entretanto, seu primeiro álbum, Core, é visivelmente mais pesado do que as melodias preferidas pela banda de Eddie Vedder. Justiça feita, o Stone Temple Pilots definiu sua importância, mas optou por caminhos diferentes. Os álbuns que vieram a seguir, igualmente excelentes, já se afastavam bastante da ideologia e temática grunge, com pitadas de blues e jazz em sua sonoridade.
O Screaming Trees, liderada por Mark Lanegan também fez parte da cena, mas não chegou a ser um nome tão bem sucedido comercialmente quanto os outros. Obviamente, os reais admiradores do grunge não deixaram de apreciar de perto o som da banda.
Outras bandas importantes foram The Melvins e TAD.
Após o Temple of The Dog, um segundo supergrupo de Seattle foi criado mas é ainda menos reconhecido, provavelmente porque os fãs do grunge ainda tentavam digerir a morte de Kurt Cobain. O Mad Season, que tinha em sua formação Layne Staley (Alice in Chains), Mike McCready (Pearl Jam), Barrett Martin e John Saunders (Screaming Trees) adicionando elementos do blues ao grunge no álbum Above, legou uma das produções mais belas de Seattle, em 1995.
É indubitável que o Nirvana foi a banda que atraiu os olhos de todo o mundo para Seattle, no que a mídia denominou como “fenômeno grunge”, mas seria injustiça deixar de lembrar os nomes que iniciaram a cena, os que a mantiveram mesmo após a morte de Kurt (Ex: Alice in Chains - que só acabou oficialmente em 2002, com a morte por overdose de Layne Staley; Stone Temple Pilots - em vias de extinção e o Soundgarden – dissolvido em 1997) e os que ainda fazem boa música, seja lá o nome que ela receba atualmente (Ex: Pearl Jam e Audioslave – com o ex-Soundgarden, Chris Cornell
).



O Som
Grunge é uma combinação de punk e heavy metal, tendo como principais mentores dessas vertentes o Stooges e o Black Sabbath. Se as guitarras têm uma influência clara do metal dos anos 70, a abordagem das letras e a atitude foram adotadas do punk.
Pode-se fazer uma distinção entre as bandas grunge. As da primeira safra - Green River, Soundgarden e Mudhoney - têm uma sonoridade bem mais pesada do que as da segunda, que tem como seu melhor exemplo o Nirvana. A banda abusa das distorções de guitarra e dinâmica punk de tocar músicas curtas de maneira rápida.
A famosa gravadora Sub-Pop foi o epicentro inicial do movimento e ali o grunge original era mantido como se as gravações fossem feitas na garagem. Os primeiros álbuns de Nirvana, Soundgarden, Mudhoney datam dessa época e conservam uma sonoridade mais crua do que os que viriam a seguir. A produção dos álbuns ficava a cargo do famoso Jack Endino (os brasileiros do Titãs embarcaram na onda e chamaram o cara para produzir Titanomaquia, o álbum mais pesado da banda), que conservava integralmente as características musicais de cada banda.
A partir do momento em que Seattle e o grunge adquiriam importância histórica e chamavam a atenção da imprensa especializada, as bandas assinaram contratos com grandes gravadoras, caprichando mais na produção e perdendo um pouco de sua crueza original. Nevermind (leia mais aqui), o álbum mais cultuado pelos admiradores do grunge, teve sua sonoridade mais “limpa”, tansformando o grunge em um produto mais acessível comercialmente. Esse viria a ser o grunge moderno e é o que mais estamos acostumados a escutar nas rádios.


Atitude e Lirismo


A energia do punk também voltou aos palcos. Nos shows eram comuns os stagedivings e o crowd surfing, inclusive dos artistas. Eddie Vedder é o maior exemplo. O vocalista do Pearl Jam também pratica o alpinismo em estruturas do palco, escalando equipamentos de iluminação. O Nirvana não deixava nenhum rastro dos instrumentos que haviam tocado, destruindo pedacinho por pedacinho e deixando a platéia completamente em transe. A atitude punk também chegava à audiência, que dançava o pogo como os punks dos anos 70.
As letras, extremamente sensíveis, confessionais, carregadas de memórias de infância e questionamentos existenciais, são a outra metade da imediata identificação que os jovens encontraram no grunge.
Outras influências são Led Zeppelin, Aerosmith, Kiss, Cheap Trick, MC5, Neil Young, New York Dolls, Ramones, Sex Pistols, The Germs, The Heartbreakers, Flipper e artistas que fizeram a transição da década de 80 para a 90 como REM, Husker Du, The Replacements, Sonic Youth, Dinosaur Jr., Pixies e Jane´s Addiction.
O modo de se vestir
Como todo grande movimento musical, o grunge também influenciou outras esferas de consumo jovem na época.
Num contra-ataque à moda yuppie - engomadinha e elegante - dos jovens dos anos 80 e a abundância de couro e itens caros usados pelas glam rock bands, o grunge provocou uma verdadeira rebelião. Priorizando a simplicidade e a não ostentação, os artistas usavam calças rasgadas, camisas de flanela, sapatos gastos, suéters velhos e botas (Doc Marten). O cabelo emarfanhado e geralmente comprido compunham a nova imagem a ser adotada: a do anti-star, algo como anti-estrela.
Assédio da Mídia
Alçados repentinamente ao estrelato (com Nevermind batendo Michael Jackson da primeira posição das paradas), os representantes do grunge faziam o possível para manter-se distantes da mídia. Eles insistiam em dizer que faziam a música que queriam e que em nenhum momento tinham planejado ser famosos. Eddie Vedder e Kurt Cobain chegaram a ser denominados os porta-vozes da "Geração X", alcunha que detestavam.
Outro ponto forte a ser vasculhado pela imprensa da época foi, sem dúvida alguma, o relacionamento atribulado de Kurt Cobain e Courtney Love que rendeu centenas de reportagens, em sua grande maioria, sensacionalistas, invadindo totalmente a privacidade que Cobain queria manter. Não à toa, um dos motivos apontados atualmente para o suicídio de Kurt Cobain foi o incansável assédio da mídia, que sugere que Kurt não queria ser o herói de absolutamente nada e que, numa atitude desesperada, tenha posto fim à própria vida.
Eddie Vedder e o Pearl Jam usaram inúmeras estratégias para conseguir se manter afastados o suficiente para lidar com o sucesso de maneira mais saudável. Talvez por isso estejam na ativa até hoje. Com o esfacelamento do grunge, eles já não causam o deslumbramento do passado, mas permanecem vivos.
O fim e os desmembramentos
A atitude grunge de ser absolutamente contra as instituições sociais e em prol da não cooperação com a mídia acelerou o seu fim. É consensual que ele nasceu fadado a durar pouco. Seria impraticável um movimento que durasse muito mais tempo sem que fizesse acordos com redes de televisão e gravadoras e deixasse seu som mais comercial. E isso, de parte das bandas de Seattle, definitivamente não iria acontecer.
Com isso em mente, as gravadoras começaram a investir em artistas que não gerassem tanto trabalho e vendessem tanto quanto as bandas de Seattle.
Para os fãs do rock de Seattle, o grunge morreu definitivamente em 1997, com a dissolução do Soundgarden.
Sem dúvida alguma, grande parte do rock produzido hoje em dia carrega influências do grunge. Para citar apenas alguns nomes: Staind, Linkin Park, Godsmack, Creed, Crazy Town, Days of the New, Puddle of Mud. Entretanto, não se pode falar de um movimento originalmente criado por tais bandas.
Por outro lado, assim como o grunge foi uma resposta ao que vinha sendo feito nos anos 80 (glam rock bands, new wave, psicodelismo, dance music), sua rápida e extremamente marcante passagem pela história da música provocou como reação uma nova avalanche de música eletrônica (Chemical Brothers, Prodigy, Fatboy Slim, Moby) e também a mudança de foco da mídia, que se transferiu dos Estados Unidos para a Inglaterra com o britpop do Blur e Oasis.
Além disso, houve a invasão avassaladora de artistas pop e a popularização do rap e do hip hop, como forma de refúgio aos que não gostavam deste tal de rock n roll. Seus representantes são mais fáceis de trabalhar, mais apegados ao estrelato e por que não dizer, mais descartáveis, movimentando constantemente o capital de giro. Britney Spears, 50 Cent, Christina Aguilera, N´Sync, Robbie Williams, Shakira, Rick Martin, Eminem. Nenhum desses nomes está aí por acaso.
Na perspectiva dos que esperam uma resposta do rock, com a calmaria da eletrônica e o esfuziamento do britpop, assistimos hoje à busca pela “salvação do rock” e a insistente tentativa de se criar um movimento. The Strokes? The Vines? White Stripes? Melhor não fazer previsões, quando a gente menos espera, o furacão passa de novo.
Fonte: Omelete